haicai do amor em frangalhos

o gozo é o calo  

entre a boceta 

e o caralho

intravenosacardiacafeína

ela era aquela da saída à francesa

que tinha um solstício embebido

em água de bateria na barriga

e dizia que não fazia grande caso disso,

mas ansiosamente descascava o esmalte

e as unhas roia.

ela era  aquela da saída à francesa 

pois azia adia simpatia,

e na pilha vivia afetada

como menina e anfetamina:

o pulso pedia adrenalina de coito 

e após gozo um cigarro, um café

e palavras vazias.

escrito II: recorte

peitos: 

pressão significativa

que necessitava auxilio

o negro zonzo negou gozo

no dia de acontecer romances

Praquintana saldosar

recluso no escuro,

seu sono profundo

atormenta o impuro futuro.

e foge do claro,

engole o brado tão raso

que esconde aonde?

na mansa lembrança

que bate à porta,

mas não amarrota ou desbota:

as novas paisagens são miragens de passagem