31 de jan. de 2007

certidão

escrotidão de nascimento em vigor sem prévia de fim como suor destilado em bílis

26 de jan. de 2007

33° segundo

são só os corpos que querem se enganar-acomodar em prazer numa volúpia fugaz vulgar
e mesmo as tetas que não me permitem acesso admitem interesse em passivo desdém mal disfarçado

tu pode me derrubar

divergir é um querer que grita e me agita e o que seria a vida sem morde morde sufoca embaixo do céu que sibila e esconde algo sutil hostil e perdida pintada de ontem feito fosse nada presenteava qualquer com amor entre as pernas rosadas macias como um túmulo ideal - pisam me quatro seios

foda seu próximo como gostaria de ser fodido

é a cabeça, às vezes inimiga de qualquer vontade expressa em auto sabotagem: indício de covardia intensa - sem se dar conta de que a imagem externa fica impressa na areia a mercê de olho-vivo e opinião alheia
essa que se flagela em desprazer proposital, desvanecer vontades e incrementos bestiais aos quais acorrentada sem precedentes em consumismo p
ioneiro
as coisas estão sempre no caminho e sempre há algo que precisa ser feito ou caso contrário te riscam do mapa


insegurança :

grande caso se irritar com pouco, criar padrões de postura desejada e expectativa em pessoas diferentes que se ofendem à toa e desconfiar e acreditar em fofoca alheia. (existe própria?) falta respeito e tempo entre posicionamentos direitos e esquerdos.

ambient depress

belissimas palavras vazias, constante interferir liberdade alheia felicidade e quantas verdades deixadas pra trás entre ideologias que só duram o tempo da estadia em tudo que se diz com a boca do momento
ilusões de ótica que é de nem deus achar como embevecer e descer as tangentes das escadas caracolizadas sem ajuda alguma na concretização do amor em atos de corações em pedaços independente de quem esteja presente amor ilhado no passado é frágil todo amor é volátil

haja hoje

nada que a conveniência ensine pode ser usado por vós que assim seja e que a magia aconteça

contos loucos de ralégria

pensei em sol:
-e ai?
-pouco importa o que faz de quem quer que eu seja; desprezo!
e disse ele:
-não ouvi e não gostei.
>o som da palavra errada é mais alto e voraz<

25 de jan. de 2007

10:30 you're in

atores ruins atrás de emoções honestas geram expressões funestas e acrílicas em retumbantes curvas esféricas

veja-du

desafiar o senso de razão já lesado pelos meios de idiotização ainda não aposentados pelas boas maneiras de entretenimentos idiossincráticos e cretinocratas ilusões em mudanças que envolvam finanças

aluguel de almas

ouça meu sorriso ao morrer enforcado no telefone sem fio

22 de jan. de 2007

expressão do inexprimivel

inenarrável acontece ao engasgar-se com o ar que alimenta como um vício mas agora te censura entre as batidas sem ritmo numa última e desesperada tentativa de agarrar-se à vida que despede com um abraço de saída

fuga 3 em sí menor

a miséria é uma borboleta presa do lado de dentro da janela chocando-se contra o empecilho invisível que a impede de alcançar a plenitude contida na visão da liberdade

18 de jan. de 2007

animais não devem se portar como humanos

céu liquefeito em marteladas desconsideráveis pela visível falta de mira ou ritmo de dentro da gaiola com teto de céu pintado em papel aluminio

extrema unção para um overdrive amador

tenho algo contra a forma geométrica da armação dos óculos das pessoas que eu não gosto

premieré ejaculation du quote

epilogo quotidiano crivado de diamantes cultivados com luxúria e gel lubrificante

tabboom

blue moon blue mood sentimetal mud


segredos do caminho da mão esquerda

gritos de despenco de andares pares e o gosto de terra molhada por chuva de gotas grandes que secam ao bater no asfalto quente como lágrima doce de sede caindo na contramão inglesa de duas faixas e placas de é proibido ultrapassar

tributo ao oposto

todos valentes pelos genes mas incapazes de pensar por opção e agora libertos por falta de provas pela acusação de assassinato dos meus amigos imaginários
não houve velório nem velas mas há quem exija um toque zen portanto imposição de lótus

the rise of the silver sofist

respirando vivo e já é tarde estou cansado de fechar os olhos quando o melhor começa me entedio
repetição constante:
sutil
suicidio
outrem

17 de jan. de 2007

impar ou impar

impassivel jardim de envergar amores em banquetes no céu que de noite acorda e sibila indócil como espasmo e morde a língua até sangrar e doce dorme amamentando-se em comensal-suicidio compulsivo

background por tras

entre falsetes dublados você pode ser qualquer música em outra dimensão - características barangas já vem com adjetivos etiquetados: doe montanhas

18.90

fraco e banal como alguém que se esquece de ligar o alarme enquanto a indecisão é tomada à plenos pulmões no início de cada frase como um soluço incontido em pensamento enquanto a fome autovaloriza aos custos de humor equilibrado na beira do muro com vontade de pular

apelidos putos

como se sentem as cadeiras ajoelhadas aos pés da mesa em constante mesura de forçada hierarquia velada em profundo silêncio e desejo por chances além do alcance de braços imóveis
aguardam bundas alheias

15 de jan. de 2007

vaidade marcada

soldados de alcaçuz destilam gafes no atacado e morrem em tréguas-desfile nas anáguas que escorrem buracos silenciosa tortura que emancipa lágrimas coloridas ensaiadas com a mão errada

ex critório

suor tatuado na testa como constante em equação de óleos e olhos cansados no decorrer e decorar a própria cela com papel crepom ao afogar as palpebras em café como exorcismo sutil desafivelando cintos de segurança quando a paciência suicida clama por eutanásia na cama

dreamscapes

sonho sutil meia luz penumbra imóvel como pesadelo em 3x4 preto e preto

pense duas vezes idéias de terceiros

senhas e segredos mantidos em manuntenção constante mentidos e desmembrados em fardos pesados mas tão fácil aceitamos opiniões vazias

zzzZZZ

as montanhas escondem coqueiros bidimensionais nas esquinas de barganhas e modas vistas através de mentiras eloquentes que arrepiam a nuca como carinho e água fria

os mesmos labels

viciado em corredores de emancipar cordilheiras por acreditar em beiradas quando não há onde segurar, passamos pela vida digerindo doses cavalares de mesmice, mas o som da palavra errada é mais alto e voraz

para belém só

coração escondido na manga procura a mesma chance das cidades que descobri entre favores indevidos e sussurros contidos em palavras que não escuto bem, mas sempre dizem o que não quero ouvir
por todo dia que vira ontem e emancipa o amanhã precipitado entre pensamentos que fixam pés doídos e se assentam preocupados até a morte ébria onde todo sentir é um doer dissimulado sob o mesmo sol

12 de jan. de 2007

secretárias eletronicas constrangem

eis aqui o que me aflige, serei tão claro quanto a esfinge - as sensações são uma parede e a poesia vai por cima

11 de jan. de 2007

divideculparacompactaramargura

nonsenseschoolingme

ensaio pra pensamento errado

diplomatizar verdades advindas do acaso etílico por interesse alheio e curiosidades sorrateiras compartilhadas por olhos que gesticulam sussurros aos pés do travesseiro

ego-fragmentos na 1ª do plural


me indago ao mascar aftas de uva que pensamos por espelhos e logo vejo indagação alguma, mas começar é um bom começo.