desisto forçado levado por terceiros sentimentos certeiros e aceito não ser satisfeito
não há nada para lutar nem ninguém pra se apegar
não me responsabilizo pelo que penso ou digo. alienação forjada com disciplina criada sob medida. drama real, vida ordinária. representar é fácil, viver é árduo
25 de nov. de 2006
gosto de me esconder entre as cores do meu quarto paredes são público e palco sou um recluso e um tempo é tudo que preciso
ÓCIO-LOUNGE
21 de nov. de 2006
heterogenio
render-se à vitória é ser subjugado?
t o u g h t h t h g u o h t
pensamento violento imaginação agressiva
apesar de qualquer forma rígida
16 de nov. de 2006
finja que a rotina não te deixa dopado com o peso diário de olhos mal amados em um dia de trabalho ou mesmo em tarde de sábado; escravo de horários e entraves burocráticos em domingos mais depressivos que abstinência de prozac
15 de nov. de 2006
sempre que acordo com punhos feridos sei bem o motivo: soquei muros, paredes e bancas de jornal, como espasmos de intensidade, energia e amor - perdidos num eterno derramar que de forma ou outra vira algo.
known senses = nonsense
10 de nov. de 2006
era fria e sabia como vício escolhido a dedo para futuro desapego: nada em vão, nada em off, nada entre nós. nada nas mãos nada nas mãos no corpo ou mente nada perdido, podado, ou tolhido. nada que não venha vale a pena. nada, se não quiser,morre afogada